Assine já a carta aberta à CONFAP contra o guia “O Direito a Ser nas Escolas”

Assine já esta carta aberta à CONFAP contra o guia "O Direito a Ser nas Escolas" para assim proteger a integridade das crianças

Exmo/a Sr/a Presidente da CONFAP

Depois de ler atentamente o PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 658/XVI/1.ª e o Projeto de resolução n.º653/VXI/1ª, é com bastante estranheza que tomámos conhecimento da posição da CONFAP relativamente à recomendação ao Governo para que recolha e retire de circulação o Guia “O Direito a Ser nas Escolas”1.

Por isso, perguntamos:

Será que a CONFAP não leu o PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 658/XVI/1.ª e os motivos invocados – e devidamente provados - para que se recomende ao Governo que recolha e retire de circulação o Guia “O Direito a Ser nas Escolas”?

Se leu, o que a motivou a ignorar «a gravidade de um conjunto significativo de aspectos que, dada a sua importância, não podiam, nem podem, ser desconsiderados»?

A CONFAP percebeu que o guia viola uma deliberação do Tribunal Constitucional e que a sua introdução nas escolas foi um exercício flagrante de desobediência ao Tribunal Constitucional e de abuso de poder? A CONFAP apoia e aprova isto?

A decisão da CONFAP leva em conta que o termo «identidade de género» é o conceito ideológico de género que assenta na falsa pressuposição de um sexo atribuído à nascença, que pode ser mudado quando a criança quiser e que obriga o pessoal docente, não-docente e os colegas da escola, a tratar a criança, tenha a idade que tiver, pelo nome e pelo sexo que ela quiser, como se dar nomes diferentes à realidade a mudasse?

A CONFAP aprova que o guia oriente a direcção da Escola e os docentes a ignorar os pais?

No guia pode ler-se: «Na comunicação com a família, reconhecer a importância da privacidade e dignidade neste domínio. Pode haver situações em que a pessoa ainda não tenha comunicado a sua identidade de género a responsáveis legais, pai, mãe, familiares ou até mesmo no seu círculo de amizades.»

Portanto, só podemos deduzir que a CONFAP defende que os direitos dos pais sejam anulados quando o assunto é a «autodeterminação de género» dos seus filhos.

Isto não abre todo um leque de preocupações, uma vez que os pais estão a ser totalmente afastados de todas as orientações que outros adultos decidam dar aos seus filhos em matéria tão sensível e íntima como a sua sexualidade?

A CONFAP defende que um rapaz de 15 anos, que se autodetermine menina, possa utilizar as casas de banho e os balneários das meninas e competir nas competições femininas, como propõe o guia?

O que leva a CONFAP a manifestar-se a favor de um guia que orienta os professores no sentido de aliciarem as crianças portuguesas a identificarem-se com uma letra do abecedário colorido – especialmente como trans - e a mutilarem os seus corpos?

Qual é a razão que leva a CONFAP a ouvir apenas alguns pais - aqueles que querem os seus filhos expostos a uma ideologia perversa - ao mesmo tempo que ignora todos os outros pais e também relatórios, como o Cass Report2, que concluem que a medicina de género está 'construída sobre bases instáveis', e alertam para os perigos da transição social em crianças e para os danos que lhes trará a longo prazo?

O Guia que a CONFAP quer que permaneça nas escolas não apresenta orientações para a prevenção e combate à discriminação e violência contra quem quer que seja. As palavras «prevenção e combate à discriminação e violência» são apenas máscaras para omitir o verdadeiro objectivo do guia, pois educar para a educação passa por ressaltar o que as crianças têm em comum – o seu valor e dignidade como seres humanos - e não por enfatizar diferenças que deveriam ser do foro íntimo e não público.

Finalmente, é importante registar que noutros países – à semelhança do que começa a acontecer por cá – tem havido cada vez mais arrependimentos e suicídios de jovens adultos que foram arrastados por esta «educação sexual» que a CONFAP defende.

À semelhança do que propõe o CDS-PP no seu Projeto de resolução n.º653/VXI/1ª e a fim de garantir o respeito pelo direito das famílias como principais responsáveis pela formação moral e ética das crianças e jovens, bem como assegurar que os conteúdos sejam isentos de qualquer forma de doutrinação ideológica, como prevê expressamente a Constituição da República Portuguesa, apelamos a que a CONFAP considere seguir as orientações enunciadas por países como a Suécia, a Finlândia, a Noruega, os Estados Unidos, a França e o Reino Unido, que já perceberam o perigo dos tratamentos afirmativos de género em crianças – a começar pela denominada e perversa «transição social» - e estão a abandoná-los.

Não me sinto representado/a por esta posição da CONFAP,

 

DEIXEM AS CRIANÇAS EM PAZ!

DEIXEM AS FAMÍLIAS EM PAZ!

 

1 https://www.theguardian.com/society/2024/apr/10/gender-medicine-built-on-shaky-foundations-cass-review-finds

Defendemos o Direito dos Pais e a Proteção das Crianças

Esta carta aberta dirige-se à CONFAP para questionar a sua posição face ao Projeto de Resolução n.º 658/XVI/1.ª, que recomenda a retirada do guia “O Direito a Ser nas Escolas”. Este guia, que orienta práticas nas escolas, ignora deliberações do Tribunal Constitucional e promove diretrizes que podem afastar os pais de decisões importantes sobre os seus próprios filhos.

Alertamos para o impacto deste guia, que sugere que crianças possam definir a sua identidade de género sem o envolvimento dos pais, desvalorizando o papel da família e dos educadores no desenvolvimento saudável dos jovens. Questionamos a CONFAP sobre o apoio a medidas que expõem crianças a ideologias controversas sem considerar as consequências a longo prazo.

É urgente refletir sobre o impacto destas orientações nas escolas, que podem abrir espaço para decisões irreversíveis em idades críticas. Defendemos uma educação que valorize a dignidade comum de todas as crianças, sem impor ideologias que dividem e fragilizam o ambiente escolar e familiar.

Apelamos à CONFAP que considere o exemplo de países que já reconheceram os riscos associados a estas práticas e estão a reavaliar políticas semelhantes. Junte-se a nós na defesa do direito das famílias a serem ouvidas e respeitadas.